Todo processo que envolve a busca pelo poder gera conflitos. A própria história mostra isso. No entanto, a campanha eleitoral deste ano em Macaíba parece estar tomando outro rumo em relação aos pleitos anteriores. Mesmo com três candidaturas registradas – prefeita Marília Dias (PMDB), Dr. Gonzaga Menguita (PSB) e Fernando Cunha (PMN) – o que se nota é a predominância de um clima de cordialidade entre os articuladores de ambos os postulantes. Confesso que nunca vi isso na história política pisa-na-fulô, embora venha acompanhando as eleições da terra desde 1992, ano em que votei pela primeira vez para prefeito (na campanha de Odiléia contra Dra. Cristina). Mas é preciso entender que a campanha começou agora. Os acirramentos de ânimos geralmente são inevitáveis no final da corrida. O que o eleitor consciente quer, preocupado com o futuro da cidade, é justamente o contrário: uma campanha tranqüila, com muita discussão – mas de idéias e projetos para o bem-estar da população macaibense. As propostas deveriam dar sempre o norte de uma disputa eleitoral. E precisamos estimular o debate e escolher aquele ou aquela que mais apresentar soluções em prol da coletividade – com a responsabilidade de não permitir o retorno do atraso e da perseguição. Assim, estaremos contribuindo para banir a “política do chicote” de uma vez por todas da terra de Augusto Severo. Esta é a minha opinião.
Rômulo Estanrlêy
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