sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Xô inseto: Estudantes Protestam Contra a Prefeitura do Natal



Cerca de 500 estudantes iniciaram na manhã desta quinta-feira (24) no Baldo, uma manifestação em protesto contra diversas ações da Prefeitura de Natal. A menifestação foi intitulada de Xô Inseto.

Na pauta de manifestação está um pouco de tudo, desde o aumento que eles consideram abusivo das passagens de ônibus, a privatização do sistema de saúde municipal, o sucateamento da educação e até a bilhetagem do transporte urbano de passageiros, que, eles exigem, seja única também para os alternativos.

Entre as reivindicações, cujo foco único é a prefeita, há também o pagamento dos atrasados da Ativa.


Fonte: Tribuna do Norte

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Travestis Lutam por respeito e oportunidade de emprego




“Meu nome é Rebeca”. “Mas você é menino e eu vou continuar lhe chamando de João”. O diálogo, curto, mas revelador, tem como cenário a cantina da Caern. Rebeca Brandão, de 31 anos – ou João Maria, como está grafado em sua carteira de identidade – tem olhos castanhos claros, cabelos grandes, formas femininas e dois nomes. O muro da Caern é um divisor. No local de trabalho, é chamado pelos colegas de João, apesar de não gostar muito do nome. Já para além dos domínios de sua profissão, não resta dúvidas: “Meu nome é Rebeca”, garante. Apesar do aparente conflito, não há hostilidade na relação de Rebeca/João com colegas de trabalho e clientes na cantina, onde ela trabalha ajudando na cozinha. Pelo contrário, a convivência estabeleceu uma relação de afeto e todos se respeitam. Mas essa é uma exceção. O cotidiano de travestis, e outras minorias sexuais, é marcado por um embate constante contra o preconceito e a não aceitação. Nesse sentido, a questão do nome é exemplar.

Durante a semana, a governadora Rosalba Ciarlini vetou projeto do deputado Fernando Mineiro (PT), onde os travestis teriam de ser chamados pelo “nome social” em documentos de identificação em repartições públicas. Pelo projeto, João seria Rebeca. O texto do veto reconhece a importância da lei em “oferecer maior grau de bem-estar social a integrantes de minorias sexuais”, mas afirma ser a lei inconstitucional. Independente de discutir quem está com a razão, é importante perceber como a questão do nome traz embutida uma série de outros constrangimentos aos quais as travestis são expostos no dia-a-dia.

A imagem da* travesti é comumente relacionada à prostituição. Essa ligação tem um pé na realidade: muitas travestis se prostituem. Contudo, esse dado precisa obrigatoriamente ser acompanhado de outro, tão importante quanto. É difícil, para a travesti, encontrar espaço no mercado de trabalho. O preconceito, embora nem sempre explícito, é real. Aquelas que conseguem transpor essa barreira também tem um destino traçado. Com raríssimas exceções, tornam-se cabeleireiras, diaristas e cozinheiras. Rebeca é cozinheira e diarista. Amanda Richelli, 36 anos, é cabeleireira. Mas antes disso. muitas precisou “trabalhar na rua” para sobreviver.

Hoje, Amanda atende em casa, no seu próprio salão de beleza, uma clientela variada. Senhoras de meia idade, moças, rapazes. A relação com os clientes é tranqüila. Mas ela não esconde o passado. Por cerca de 10 anos, recorreu à prostituição. Nesse meio tempo, morou na Itália, onde conseguiu juntar o dinheiro necessário para montar o seu próprio negócio. “Antes disso, eu tentei ser recepcionista, telefonista, trabalhar em loja. Mas, “coincidentemente”, nunca havia vaga. O preconceito é sempre escondido, até porque as pessoas têm medo de travesti”, diz Amanda.

De volta ao Brasil, ela não se furta a freqüentar os mesmos espaços das demais pessoas. “Eles têm que me engolir. Eu vou ao shopping, ao bar, à igreja. Às vezes, escuto umas piadinhas. Quando estou de bom humor, não digo nada. Mas, às vezes, respondo”, declara. Esse é um dado importante. Travestis, e outras minorias, relacionadas ou não com a sexualidade, costumam freqüentar guetos. São bares, boates, enfim, locais públicos onde somente pessoas de determinada “tribo” se encontram. Fora dessas ilhas, a vida nem sempre é fácil. “Na igreja, eu costumo ouvir cochichos, risinhos e ver pessoas apontando. Mas eu sou uma pessoa religiosa e não vou deixar de freqüentar por conta disso”, relata.

Rebeca conta que “costuma sofrer maior assédio em ônibus e no meio da rua”. Ao contrário de Amanda, ela não costuma responder e admite ficar angustiada ao ouvir piadas e ironias quando divide espaço com demais pessoas. Já Amanda conta sentir raiva. “Angústia não. Eu sinto raiva, pena. Sofri bastante para conseguir ser o que eu sou. Em casa, coloquei primeiro um brinco, depois o outro, fui me vestindo. Hoje não tenho problema em ser o que sou. O mundo vai ter que me engolir”, enfatiza.

* Os dicionários mandam utilizar o artigo no masculino quando se trata de “travestis homens”, por ser um substantivo comum de dois gêneros. Contudo, durante as entrevistas, os personagens preferiram ser tratados com artigos no feminino e a reportagem resolveu transpor a preferência para o texto como forma de respeitar essa posição, apesar de ser contrária à regra.

Fonte: site do deputado estadual Fernando Mineiro.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Apagão deixa Macaíba e outras cidades do Nordeste sem luz.





Macaíba está sem luz no final da noite dessa quinta-feira 03-02-2010. Segundo informações da assessoria da cosern, é possível que o problema atinja boa parte do Nordeste.

Segundo a cosern, a primeira informação é de que houve um problema com o Sistema Interligado Nacional, da Agência Nacional de Energia Elétrica, no subsistema que atende ao Norte/Nordeste. Ainda não há informações precisas sobre qual seria o problema.

De acordo com relatos, falta energia em Aracajú, Fortaleza, João Pessoa, Recife e Natal, dentre outras que também estão sem luz. No Rio Grande do Norte, além de Macaíba, segundo informações, toda a região da grande Natal, litoral do estado, Seridó e o alto e médio oeste, estão sem energia também.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Cooperativa quilombola em Macaíba recebe caminhão da Petrobras




A comunidade rural de Capoeiras recebeu com festa a entrega de um caminhão, de marca Ford, modelo F 4.000, para a Coopcap – Cooperativa de Beneficiamento de Mandioca de Capoeiras, na tarde do último dia 2, na sede da entidade. Na ocasião, foi realizado um cerimonial com a presença do deputado estadual Fernando Mineiro (PT) e representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Macaíba (STR), do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) e associações de outras comunidades quilombolas, além dos assentamentos de agricultores familiares.

Após o cerimonial, o presidente da ong Cepac (Centro de Estudos, Pesquisas e Ação Cidadã), Severino Ramos Viturino da Silva, realizou a entrega da chave a Manoel Batista, presidente da Coopcap. "A comunidade está mais feliz. É a realização de um sonho. Agora vamos vender mais e melhorar a renda", finalizou o dirigente, agradecendo ao Cepac e a Petrobras.

Em seu discurso, Severino Ramos lembrou que, com organização, muito trabalho e um governo federal comprometido, foi possível realizar mais um sonho da comunidade.

O caminhão, que será utilizado para transportar a produção da Coopcap, faz parte do projeto de agroindustrialização que a Petrobrás apóia através do acompanhamento técnico do Cepac. A aquisição do veículo será importante para garantir o escoamento da produção de farinha, goma, sequilho e raiva.

Barragem de Tabatinga

A noticia de que a barragem de tabatinga havia estourado, não passava de um boato da população, assim como estava postado na matéria anterior, o que aconteceu, foi que uma das comportas foi aberta, para dar mais segurança à barragem.