sábado, 4 de maio de 2013

Macaíba e a sua guerra urbana

Macaíba, a terra dos vultos históricos do RN, vive hoje uma triste realidade, que é a de uma verdadeira guerra urbana. Agora, só se fala em números de homicídios, ao invés de buscar entender a convulsão que passa a sociedade, não só macaibense, mas também a potiguar. É preciso compreender o porquê da banalização da vida entre os jovens. Hoje, brigas se transformam em rixas e depois em mortes. O tráfico não aceita de forma nenhuma colocar seus clientes e viciados no SPC ou Serasa. A dívida tem que ser paga com a vida. Estão exterminando ladrões e bandidos, muitas vezes vitimando inocentes que, por infelicidade do destino, encontram-se no local do crime. A governadora Rosalba Ciarlini mostra-se incompetente, relapsa, anestesiada, diante da situação caótica em que se encontra a segurança pública do Estado, bem como outras autoridades. Isso nos faz refletir sobre as nossas escolhas políticas. Por exemplo, na Câmara Municipal de Macaíba, qual vereador já puxou um debate a respeito do problema? Não é porque seja meu amigo de longas datas, mas o único que propôs uma audiência pública sobre segurança, foi o ex-vereador Eduardo Santos, o Rôdo (PR), em 2012, se não me falha a memória. Mas, infelizmente, a população não deu importância às suas propostas para combater esse mal que atormenta a cidade nos últimos anos e não o reelegeu. Aliás, sobre Eduardo Rôdo, se faz necessário divulgar (e reconhecer), que é de sua iniciativa o projeto de instalação de câmeras de vigilância em várias ruas de Macaíba. Ele conseguiu, semanas atrás, recursos na ordem de R$ 330 mil, oriundos de emenda parlamentar do deputado estadual Raimundo Fernandes (PMN), para aquisição de 20 câmeras e uma central de monitoramento para a cidade, que ficarão ligadas diretamente ao Ciosp da Polícia Militar. Não é que isso irá solucionar a questão, mas proporcionará mais segurança para a população. É preciso que agora a Prefeitura receba a verba, efetue a compra do equipamento, que já está orçado com a empresa, e dê a sua contrapartida com a manutenção.

Rômulo Estânrley

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