Em seu discurso na sessão da Câmara Municipal do último dia 29, o vereador Eduardo Santos (o Rôdo, do PR) revelou que estava ocorrendo naquela Casa uma “verdadeira batalha”, devido às “ameaças” e “pressões psicológicas” que ele e seus colegas parlamentares vêm sofrendo por parte do grupo político do ex-prefeito Fernando Cunha Lima Bezerra (PMN). Segundo ele, as pressões visam fazer os vereadores recuarem da votação em segundo turno das contas de 2008 do antecessor da prefeita Marília Dias (PMDB), adiada da quinta-feira passada para esta terça-feira, dia 3 de abril. Rôdo afirmou que documentos foram “roubados” e “forjados” por um ex-funcionário do Poder Legislativo para municiar Cunha Lima contra os vereadores. Mas acredita que este ano haverá um “divisor de águas” na política macaibense, entre os que se apresentam como justos e limpos e os que real mente são. E voltou a falar sobre o que Sérgio Cunha, irmão de Dr. Fernando, vem fazendo contra ele e a Câmara Municipal, insinuando que os parlamentares representam o mal e o grupo do ex-prefeito, o bem (nas redes sociais, num determinado blog, foi postado a foto do vereador com um revólver na cabeça, alegando que ele cometerá suicídio político e conclama seus colegas a fazerem o mesmo). “Se somos o Diabo, lembre-se que eu sou o porteiro. Estamos aqui para fazer o certo. Quando os justos se omitirem, os maus prevalecerão”. Sobre um comentário infeliz feito pelo vereador Francisco Maia (PSDB), semanas atrás, de que os parlamentares estariam “atirando de estilingue” contra Fernando Cunha, enquanto Sérgio Cunha poderia revidar com uma carabina AR-15, o Rôdo não deixou barato: “Enquanto ele vem com suas balas de AR-15, eu tenho uma bomba atômica! Não adianta querer assustar os vereadores, não. Seremos honrados”, finalizou.
Rômulo Estânrley
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